segunda-feira, 16 de maio de 2011

Beatriz Góis Dantas

A aula de hoje foi baseada na entrevista à Beatriz Góis Dantas com tema relacionado a presença do índio em Sergipe pós segunda metade do século XIX.

Beatriz Góis Dantas ensinou durante 30 anos Antropologia ( na Faculdade Católica, na UFS).É graduada em História e Geografia, e ensinou várias vertentes da Antropologia.
Sergipe sempre foi o foco de sua pesquisa (folclore,catolicismo popular,etmologia indígena etc. Seu trabalho voltado para os índios se iniciou com a publicação de Textos para história de Sergipe.Este contém um capítulo voltado para a presença dos índios em Sergipe;tema que desde cedo permeia sua vida de professora devido às constantes perguntas de seus alunos sobre o 'paradeiro' dos índios em Sergipe pós segunda metade do séulo XIX. Foi com os alunos que, no Arquivo Público, reuniu material sobre as aldeias
em Sergipe.O Arquivo foi assim organizado,permitindo,posteriormente,o acesso de outros pesquisadores.
 Ela escreveu várias monografias sobre as aldeias, estas foram condensadas e originaram o capítulo citado anteriormente.
Par ela, a  importância de se fazer esse tipo de estudo está em tornar o índio o próprio objeto do estudo.Ela conta que até o início do século XIX há registros da presença de índios em nosso território,depois essa preesnça foi silenciada devido um decreto que interessava aos grandes proprietários de terras.Mas tarde, tal decreto serviu para os índios Xocó retomarem a posse de terras, apoiados pela FUNAI.
A outra vertente da pesquisa sobre os índios são os próprios instrumentos de pequisas,que utilizam os documentos como fonte de pesquisa.Esse tipo de pesquisa subsidia o trabalho de outros pesquisadores e ,dificilmente, é publicada como fonte,diz Beatriz;''É UM TRABALHO IMPORTANTE POR INDICAR PISTAS PARA PESQUISAS...,E NÃO ACABOU, POR SER UM CAMPO MUITO ABERTO''completa.
Ela termina sua contribuição dizendo que hoje existe um considerável número de trabalhos sobre os índios em Sergipe pós segunda metade do século XIX,estes foram começados pela Universidade Federal de Sergipe,mas que o trabalho ainda não acabou.Seguido a 'trilha' de outros pesquisadores,ela modifica o foco de pesquisa para o século XIX,conclui.